O mundo quer preservação, o Brasil quer a solução!
- atmosferacientific
- 29 de fev. de 2016
- 3 min de leitura

O surto de zika vírus ocorreu no Brasil no ano de 2015, provenientes das visitas ao país para a Copa do Mundo em 2014. Descoberto inicialmente em Salvador, a febre se espalhou pelo país em 2015, sendo transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, responsável também, pela transmissão da dengue e da chikungunya. O zika vírus é um dos agentes responsáveis pela má formação da cabeça e cérebro dos fetos, e tão temida pelas mães, a microcefalia. Mesmo não sendo o único agente causador da má formação, já são mais de 5.640 casos a serem investigados entre 2015 e 2016.
O enfrentamento destas epidemias necessita de ações que atuem em curto e médio prazo. O Apoio e articulação de pesquisas voltadas para produção de vacinas são de extrema necessidade, como também estudos para produzir conhecimentos da epidemia desta doença definindo cientificamente seu modo(s) de transmissão, danos ao sistema nervoso, controle da infestação do mosquito. Além do desenvolvimento de ações imediatas em larga escala que visam o cuidado preventivo e atenção à saúde das pessoas expostas ao risco e infectadas.
Uma promessa ousada pelos canadenses chegou a surpreender até os americanos. Uma vacina emergencial prevista novembro ainda desse ano (2016).
Segundo Gary Kobinger, cientista canadense na gestão do projeto, é possível que o imunizante comece a ser testado já em agosto. Após passar por avaliação de segurança, a vacina estaria pronta para ser usada ainda em caráter emergência, superando assim, a estimativa do Brasil dada pelo Ministério da Saúde, que 10 anos para a preparação da vacina.
No Brasil, o Instituto Butantam, com ajuda da Presidente Dilma Rousseff, entrou em fase de testes com voluntários, com uma estimativa de que a vacina ficará pronta em 2018, pois, os testes clínicos duram em cerca de um ano.
Para a Abrasco, a solução dessa epidemia não está relacionada apenas no combate ao mosquito adulto ou na criação de vacinas. O foco deve ser a eliminação do criadouro. Os Grupos Temáticos da Abrasco desenvolveram estudos e exigem a suspensão do uso de produtos químicos e outros biocidas, com profundas mudanças na operacionalização do controle vetorial mediante a adoção de métodos mecânicos de limpeza e de saneamento ambiental. É necessário proteger a qualidade da água para consumo humano e garantir sua potabilidade.
Todas as medidas de controle devem ser realizadas por meio da mobilização social no sentido da proteção da saúde pública, priorizando as medidas de saneamento ambiental, e orientadas pelos princípios da Política Nacional de Educação Popular em Saúde.
Analisando as pesquisas realizadas no Brasil e nos demais paises, podemos observar que o pais possui profissionais competentes para responder às necessidades tecnologicas e cientificas para o avanço da nação. Porém, observamos que o governo ainda retem essas informações e não investe diretamente no desenvolvimento de projetos que poderiam resultar em descobertas valiosas para o Brasil e o mundo. Desta maneira inconsequente, o virus Zika se transforma em uma epidemia descontrolada e ameaçadora para apopulação brasileira, que busca em outros paises a solução de seus problemas na area da saude.
Devido a influência do Canada e dos Estados Unidos, o Brasil apenas adiantou as suas ações baseando nos testes realizados fora do pais, dando maior importancia ao desenvolvimento dos projetos realizados pelos pesquisadores brasileiros. O Brasil está sendo citado varias vezes em jornais de outros países, reportagens estas que ajudam na formação de pensamentos do mundo em relação ao nosso país, que vem se tornando mais conhecido e consolidado como um ator global importante. Por outro lado, esse compartilhamento de informação ajuda no fator de busca pela solução do virus que contamina a cada dia mais pessoas interferindo no futuro da população mundial.
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